quinta-feira, 14 de maio de 2009

Dona das divinas tetas...

Assim que meus seios despontaram na flor da minha pré-adolescência já os tratava com desdém.Como toda menina nesta idade vivia a comparar os meus ao de minhas amigas, o que me deixava cada vez mais desconfiada a respeito dos meus.

O tempo foi passando e nada deles mudarem de forma....nasceram pequenos e tímidos e nunca olharam para o céu.Meu complexo com meus seios foi ficando cada vez pior à medida que fui tomando intimidade com os garotos e iniciei minha vida sexual, adotei a estratégia do "Sem sutiã, não!".

E assim foi por muitos e longos anos, podia chupar, podia pegar, apalpar, mas NUNCA tirar completamente meu sutiã, não que isso não acontecesse uma vez ou outra, já que por infinitas súplicas acabava cedendo para alguns poucos que muito tentavam, mas não me sentia confortável, ficava imensamente incomodada, parecia que ao mostrar os seios me despiam a alma, me sentia desprotegida e acuada, o que quase sempre afetava no desempenho na cama, porque nada pior do que se sentir acuada (no mal sentido) na hora do sexo.

Às vezes que o tocavam, que o beijavam, sempre me causava desconforto,nunca me permitia sentir prazer ao ser tocada nos seios e de uma forma ou outra arranjava um jeitinho do rapaz largar, esse jeito quase sempre era ajoelhar-me e "rezar".

Muitos anos depois, já na vida adulta comecei a sair e me relacionar com garotas e este fato fez toda diferença, pra mim e para os meus seios.

Já vi mulheres nuas que desejei, de seios grande, pequenos, empinados, caídos, bicos salientes ou tímidos, aréolas claras e escuras, uma diversidade considerável de seios.E o que me fascinava em cada um deles não era sua forma, e sim sua textura, todos macios e aveludados, com uma pele que parece ser mais fina e delicada que a do resto do corpo, a textura de sentir o leve granulado as aréolas arrepiadas em minha língua, sentir o mamilo se enrijecer ao sugar da minha boca.....

Todos os seios são maternais, serenos e tímidos, todos os seios são profanos, gulosos e exibidos, todos os seios são ao meu ver o símbolo maior da feminilidade.Seio que alimenta seu filho, seio que atormenta no decote, seio que se excita na boca alheia, que se entrega e se oferece ao menor toque.

E foi no desejo pelo seio das mulheres que tive em minha cama que descobri os meus, tão tímidos, tão oprimidos e prisioneiro dentro de um sutiã que jamais os libertava.

Hoje, não que eu recuse uma prótese de mamas para que eu tenha seios lindos de se ver (pra eu mesma ver), mas não os escondo mais no cárcere do sutiã, ficaram safados, indecentes e exibidos, se mostram com facilidade, se esfregam e se roçam onde bem entendem, se arrepiam à toques sutis, se ouriçam a mordidas sacanas e se intrometem e se esfregam em outros seios,em bocas,em grelos, em paus.....e onde mais esses seios safados bem entendem!!!!

Seios...

Seios pequenos,discretos,

Seios rebeldes,erectos,

Feitos desejos secretos.

Seios redondos e quentes,

Seios desnudos,frementes,

Colos d'amor,exigentes.

Seios luxúria,vibrantes,

Seios gulosos,de amantes,

Dons de paixão escaldantes.

Seios crescidos,maduros,

Seios pujantes,seguros,

Sons de silêncios impuros.

Seios enormes,caídos,

Seios vazios erguidos,

Resto de tempos vividos

(Poema retirado do blog "Poesia Portuguesa" – Autoria de Vitor Cintra)

3 comentários:

  1. adorei...putz tem muito haver este conto

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  2. Puxa me empresta este cara!!!!!!!!!!!!
    Adoroooooooooooooooooooo...... bom de cama poeta e romantico ..hei em que planeta ele mora???

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  3. Querida, ele não é meu..ele é do mundo ....fica a vontade!!!!
    A e ele é do planeta Terra mesmo,rsrsrs!!!
    Vc postou o coment no post errado se entrar no coment do post "Um Lord bom de cama" vai encontrá-lo nos coments...aí é com vc!!!!
    Bjs

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